Língua geográfica, também conhecida como glossite migratória benigna, esta afecção atinge principalmente a face dorsal (superior) da língua e caracteriza-se por manchas avermelhadas, irregulares, que se assemelham a um mapa geográfico, com bordas esbranquiçadas ou branco-amareladas e ligeiramente elevadas, em geral indolores, que mudam de lugar (migratórias), às vezes desaparecem e quando reaparecem têm nova forma e estão em locais diferentes.
Na verdade há uma perda passageira das papilas de certas áreas da língua, que se tornam levemente ulceradas e vermelhas. Essas regiões também ficam rodeadas por áreas brancas que surgem quando as papilas regeneram-se.
É ligeiramente mais freqüente nas mulheres e bem comum em crianças, especialmente naquelas com distúrbios emocionais e muitas vezes desaparecem em torno de sete ou oito anos de idade. Geralmente não causa dor, porém pode causar sensação de queimação ou ardor, especialmente após o contato com certos alimentos, especialmente picantes e cítricos. Língua geográfica pode também causar dormência, e ainda a coexistência de fissuras na língua.
O diagnóstico é feito exclusivamente pelo aspecto das lesões e pela história da “doença” relatada pelo “paciente”. No entanto o médico deve estar atento ao fato de às vezes aparecerem concomitantemente doenças como micoses ou processos inflamatórios inespecíficos e estes precisam ser tratados
A primeira coisa que o portador da língua geográfica deve saber é que esta é uma condição benigna, sem gravidade e sem perspectivas de provocar coisa mais séria.
O tratamento é puramente sintomático, ou seja, é somente para diminuir os sintomas.
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